segunda-feira, 22 de julho de 2013

Arte também na Muralha... Massacre de Angico.

                                                      


                            Seria bom que os recifenses tivessem a oportunidade de asssistir o espetáculo " Massacre de Angico " dirigido por José Pimentel. Referência quando se fala em espetáculos ao ar livre, marca característica de Pimentel.
                    Tive o prazer de ver outros trabalhos deste grande Diretor/Ator, a saber : Batalha dos Guararapes e Frei Caneca, cheios de grande dramatização e momentos emocionantes. José Pimentel já tem seu lugar no panteão dos grandes do teatro pernambucano.
                     “O Massacre de Angico – A Morte de Lampião” - Um dos capítulos mais complexos da História do Brasil, os últimos dias da saga de Lampião, é a peça teatral de autoria do pesquisador do Cangaço, Anildomá Willans de Souza, direção de José Pimentel, no município de Serra Talhada. A produção é da Fundação Cultural Cabras de Lampião, que conta com incentivo do Governo de Pernambuco, através do FUNCULTURA / SECRETARIA DE CULTURA / FUNDARPE e com apoio da Prefeitura Municipal de Serra Talhada, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
                           A temporada irá acontecer no período de 24 a 28 de julho, na Estação do Forró. O papel de Lampião será vivenciado por Karl Marx, a Maria Bonita terá vida pela atriz alagoana Roberta Aureliano.
                    “O Massacre de Angico – A Morte de Lampião” retrata os últimos momentos dos cangaceiros chefiados por Lampião, arranchados no leito de um riacho seco, na fazenda em Angico, Sertão de Sergipe, onde foram massacrados juntamente mais dez companheiros, entre eles, sua mulher, Maria Bonita, no dia 28 de julho de 1938. Mas, na construção do enredo são mostradas cenas do passado marcantes na história do Rei do Cangaço, como suas desavenças com o primeiro inimigo José Saturnino, seu encontro com Padre Cícero para receber a patente de capitão do Exercito Patriótico, uma das cenas será no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede presidencial da época, onde o presidente Getúlio Vargas determina o fim do cangaço, várias outras cenas ligadas ao imaginário popular, com a cabroeira dançando xaxado, a traição de Pedro de Cândida, até culminar com a morte do casal mais famoso do cangaço, fazendo o expectador mergulhar na história, com uma arrojada trilha sonora, efeitos de luz e efeito especiais.
                    “O Massacre de Angico – A Morte de Lampião” veio para reafirmar o estado de Pernambuco como o palco dos maiores espetáculos teatrais do Brasil. E, nesse caso, um grande autor, um consagrado diretor, para contar essa história de Traição, Amor e Ódio, que tem como palco, os confins do sertão, na primeira metade do século passado.
                Vou ficar na torcida para que tenhamos a oportunidade de assistir esta apresentação aqui no Recife. Um abração.

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